Pesquisa revela diferença de até 251% nos preços de brinquedos na internet
A pesquisa foi feita entre os dias 25 de setembro e 2 de outubro
Com a proximidade do Dia das Crianças, o Procon do estado do Rio de Janeiro (Procon-RJ) fez um levantamento de preços de 100 brinquedos em 13 lojas virtuais e constatou uma variação de até 251% nos valores dos produtos. A pesquisa foi feita entre os dias 25 de setembro e 2 de outubro. Os preços informados podem variar conforme a data.
Os brinquedos que apresentaram as maiores diferenças foram um jogo e um quebra-cabeça, que variaram 251% e 235%, respectivamente, em lojas diferentes. A menor variação foi encontrada em um lançador com acessórios, que variou 12%. A pesquisa considerou o menor valor encontrado em lojas que tinham mais de um fornecedor do produto.
O Procon-RJ também fiscalizou os sites pesquisados e notificou três deles por apresentar irregularidades na informação do preço, que poderiam induzir o consumidor ao erro. Os sites notificados terão 48 horas para fazer a adequação.
O presidente do Procon Estadual, Cássio Coelho, disse que o objetivo da pesquisa foi ajudar o consumidor a economizar e demonstrar que se ele pesquisar o mesmo produto em locais diferentes, pode encontrar valores diversos. Ele informou que o faturamento do e-commerce deverá aumentar 8% no Dia das Crianças este ano, em relação ao ano passado, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm).
Coelho disse ainda que o Procon manterá a vigilância no comércio eletrônico e nas lojas físicas durante a semana do Dia das Crianças. “Queremos garantir a segurança dos consumidores e orientar os fornecedores quanto às boas práticas de consumo”, afirmou.
O Procon-RJ também divulgou algumas dicas para os consumidores que pretendem comprar brinquedos para as crianças. Entre elas, estão:
- Pesquisar, pois produtos idênticos podem apresentar grandes variações nas lojas;
- Ficar atento ao prazo de entrega e às especificações do produto, se for comprar pela internet;
- Verificar a classificação etária do brinquedo, que deve ser adequada à idade da criança;
- Verificar se o brinquedo tem o selo do Inmetro, que garante que o produto passou por testes antes de ser liberado para comercialização;
- Observar o rótulo e certificar-se de que não há agentes que possam causar intoxicações ou alergias à criança;
- Não digitar dados pessoais e não enviar fotos por meio de links, aplicativos de mensagens, e-mails ou sites desconhecidos;
- Veja com outros consumidores a credibilidade do site em que fará a compra e busque sites específicos para isso, como o [consumidor.gov.br];
- Estar atento à política de troca de cada loja, pois ela não é obrigatória;
- Exercer o direito de arrependimento para compras realizadas pela internet, por telefone ou por catálogos. Nesse caso, o consumidor tem sete dias para desistir da compra e ser restituído do valor pago;
- Sempre pedir a nota fiscal, não importa a modalidade da compra.