Vendas de veículos mantêm estabilidade em setembro

Foto: Agência Brasil
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No entanto, o cenário atual não é motivo de grandes comemorações

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) divulgou o balanço do setor automotivo referente ao mês de setembro. Segundo a entidade, o mês apresentou a melhor média diária de vendas do ano, com 9,9 mil unidades, o que indica um período de estabilidade, após o fim do programa de descontos do governo federal.

A Anfavea informou que o patamar de vendas se manteve no mesmo nível do mês anterior, sem registrar uma retração na comercialização de veículos leves, como se temia. No entanto, o cenário atual não é motivo de “grandes comemorações”, pois o mercado ainda não está tão aquecido.

Um dos aspectos que preocupam o setor automotivo é a queda nas exportações, que continua sendo o maior desafio, segundo Lima. Ele sugeriu que o Brasil busque firmar acordos bilaterais com outros países, para superar as dificuldades na área.

Em relação à produção de veículos, houve uma redução de 8% de agosto para setembro deste ano, passando de 227 para 208,9 mil unidades. No acumulado do ano, a queda foi bem menor, de 0,3%. Já em relação ao emplacamento, houve uma diminuição de 4,8% no mesmo período, mas um crescimento de 8,5% em comparação com o acumulado de 2022.

A Anfavea também destacou o aumento da participação de veículos com novas tecnologias no mercado brasileiro. Em 2020, foram emplacados 19,7 mil veículos comerciais leves híbridos e elétricos. Este ano, até setembro, foram 57,5 mil unidades. Quanto a ônibus e caminhões, foram emplacados 83 mil unidades no mês passado, um aumento de 196,4% em relação a agosto.

Quanto ao emprego no setor automotivo, a Anfavea registrou uma queda de 3,3% no total de postos de trabalho de setembro de 2022 para setembro de 2023. A indústria automobilística empregava 104 mil pessoas e passou a empregar 100,6 mil.

As projeções da Anfavea para outubro são otimistas para as vendas de veículos leves e pesados, que devem superar em 6% o volume do mesmo mês do ano passado. Já para as exportações, a expectativa é pessimista, com uma queda prevista de 12,7%.

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