Comissão discute situação de pacientes com malformações congênitas
A cada ano, cerca de 8 milhões de recém-nascidos no mundo nascem com um grave defeito ou malformação congênita e cerca de 3 milhões morrem antes do quinto aniversário
A Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados realizará uma audiência pública nesta terça-feira (17) para discutir a evolução do conjunto de impedimentos físicos que configuram o modelo de deficiência, com foco na situação de pacientes com malformações congênitas, como fissura labiopalatina (lábio leporino) e anomalias no crânio e na face.
A cada ano, cerca de 8 milhões de recém-nascidos no mundo nascem com um grave defeito ou malformação congênita e cerca de 3 milhões morrem antes do quinto aniversário. Na América Latina, os defeitos congênitos causam até 21% das mortes de crianças menores de 5 anos e um em cada cinco bebês morre de defeitos congênitos durante os primeiros 28 dias de vida.
Anomalias congênitas são anormalidades que podem ser estruturais ou funcionais, que ocorrem durante a gestação. Eles têm origem genética, infecciosa, ambiental ou nutricional, embora em muitos casos não seja possível identificar sua causa.
Os distúrbios congênitos mais comuns e graves são defeitos cardíacos congênitos, defeitos do tubo neural e anormalidades cromossômicas, como a síndrome de Down. Em 2016, a Síndrome Congênita do Zika (SCZ) se juntou a esta lista.
Fonte: Agência Câmara e Organizção Pan-Americana da Saúde