Receitas Federais têm queda real de 0,34% em setembro

Imagem: Agência Brasil
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No acumulado do ano, de janeiro a setembro, a arrecadação somou R$ 1,6 trilhão, com um aumento real de 0,64%, descontada a inflação do período

A Secretaria da Receita Federal divulgou que a arrecadação total das Receitas Federais em setembro foi de R$ 174,31 bilhões, o que representa uma queda real de 0,34% em relação ao mesmo mês do ano passado, considerando a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

No acumulado do ano, de janeiro a setembro, a arrecadação somou R$ 1,6 trilhão, com um aumento real de 0,64%, descontada a inflação do período.

Segundo o Ministério da Fazenda, o resultado da arrecadação foi influenciado por alterações na legislação tributária e por pagamentos atípicos de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL). Se esses fatores fossem excluídos, haveria um crescimento real de 3,49% na arrecadação acumulada e de 0,31% na arrecadação de setembro.

Entre as principais receitas administradas pela Receita Federal, destacam-se:

  • PIS/Pasep e Cofins: R$ 36,78 bilhões, com crescimento real de 7,71%, explicado pelo aumento real das vendas e dos serviços e pela mudança na tributação sobre o diesel, a gasolina e o álcool.
  • Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF) de residentes no exterior: R$ 4,93 bilhões, com crescimento real de 32,96%, devido aos aumentos nominais nos pagamentos de juros, dividendos e royalties.
  • Receita Previdenciária: R$ 49 bilhões, com crescimento real de 1,97%, explicado pelo aumento real da massa salarial e pelo crescimento das compensações tributárias com débitos previdenciários em razão da Lei 13.670/18.
  • Outras receitas administradas pela Receita Federal: R$ 3,15 bilhões, com crescimento real de 14,25%, explicado pelo aumento nominal na arrecadação da Code-Remessas ao Exterior e pela arrecadação do programa de redução de litigiosidade.
  • IRRF sobre rendimentos do trabalho: R$ 142,5 bilhões, com crescimento real de 5,37%, explicado pelos aumentos reais nos pagamentos de salários e participação nos lucros ou resultados (PLR), combinados com a redução nos pagamentos de aposentadorias.

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