Melody é detonada ao usar réplica de pistola em show
E parece que essa quarta-feira (25/10) não amanheceu nem um pouco doce para Melody. Isso porque na véspera, terça-feira (24/10), ela se apresentou no Prêmio Jovem Brasileiro, em São Paulo, e causou polêmica por causa de um “acessório” utilizado em uma performance. O acessório em questão? Uma pistola! De brinquedo, é claro. A arma foi utilizada com aparente intuito cômico, já que, enquanto a empunhava, a jovem funkeira cantava o hit Assalto Perigoso.
Depois que vídeos do momento chegaram às redes, as críticas foram rápidas e ferozes. O problema é que Melody é menor e o ato escolhido para o número musical destoa de sua idade, do momento vivido no Brasil e no mundo de forma geral, enquanto bombas explodem e matas milhares em Israel.
Os seguidores não gostaram do comportamento da moça: “Apologia ao crime que diz? E a vergonha é isso representar o jovem brasileiro”, disse um. “Oi, cadê o Conselho Tutelar vendo isso?”, questionou uma segunda. “Essa menina não tem pai e mãe, não?”, quis saber mais uma.
As críticas recaem sobre a cantora, mas também naqueles que gerenciam sua carreira, como seu pai, que também é empresário. Juridicamente falando, o uso para fins de performance de uma arma de brinquedo não gera punições legais, a princípio. Mas é, sim, problemático. Isso fica ainda mais amargo quando lembramos que no dia 15 de abril se comemora o Dia Oficial do Desarmamento, por decisão da ONU.
A performance fica mais complicada dado o fato de que, dois dias antes, o Rio de Janeiro vivia em “estado de atenção” após dezenas de ônibus e uma unidade de estação de trem serem queimados por causa de uma guerra entre o Governo do Estado do Rio de Janeiro e a milícia.
Embora não seja certo, é possível que o “show de funk” de Melody se transforme em um “show de música fúnebre” logo mais. Isso porque o Conselho Tutelar tem o dever de olhar atos desse tipo e possui poderes de intervir se julgar que a conduta da artista e de sua equipe a coloca em risco ou configura alguma atividade digna de punição.
Fonte- Metrópoles