O funcionário público que agrediu a companheira com chutes e golpes de tênis no rosto, em Antonina do Norte, no interior do Ceará, já foi denunciado por agressões contra ex-companheira, de 24 anos, que ele conviveu por pouco mais de um ano. Conforme denúncia da ex, ela foi agredida por Rogério Rodrigues inclusive quando estava grávida.

Rogério Rodrigues da Costa foi flagrado agredindo a mulher, uma professora, com empurrões, sapatadas no rosto e um chute nas costas, jogando-a ao chão. Ele também derruba uma motocicleta pertencente à professora. Caso foi registrado no último dia 15 de outubro.

Segundo a ex-companheira, em depoimento para a Polícia Civil, Rogério Rodrigues, a agredia inclusive quando ela estava grávida. No boletim de ocorrência registrado na Delegacia Municipal de Assaré, ela afirmou que tem um filho com o funcionário público e que ele dava socos e puxões de cabelo.

“Conviveu em união estável por um ano e três meses com ele tendo um filho de 4 anos. Que durante todo o relacionamento sofreu agressões e ameaças por parte dele, inclusive quando estava grávida, consistindo em socos, chutes e puxões de cabelo. Além disso, violência psicológica contra ela, fazendo culpada pelas próprias agressões que sofria”, relata.
Ainda segundo a denunciante, mesmo depois do fim do relacionamento, Rogério Rodrigues a intimida e inclusive tentou atropelá-la em junho deste ano quando a viu na rua.

“Além disso que após terminar o relacionamento ano de 2019, ele até os dias atuais lhe provoca com importunações e intimidações, inclusive tentou lhe atropelar no mês de junho de 2023”.

‘Dores físicas e vergonha’

De acordo com amigas da vítima que preferem não se identificar, a professora não quis registrar o boletim de ocorrência, mas o documento foi feito por uma testemunha na Delegacia Regional do Crato. Em depoimento para uma amiga, a professora confessou que, além das dores físicas, está com vergonha.

Sobre as agressões, a Polícia Civil informou que investiga a denúncia de lesão corporal dolosa, após a vítima, ex-companheira do suspeito, tomar conhecimento de uma nova agressão cometida contra a atual companheira do homem e se encorajar a denunciar.

A polícia reforçou que o caso anterior teria ocorrido em 2019, quando a vítima e o suspeito tinham uma relação. As ameaças, no entanto, continuariam até os dias atuais. Uma medida protetiva foi solicitada para a mulher. Investigações estão em andamento e a cargo da Delegacia Municipal de Assaré.

Fonte- G1