O milagre do Velho Chico

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O projeto de transposição das águas do rio São Francisco para outros estados do Nordeste, ninguém pode negar, era o principal sonho de todos que dependem da agricultura, da pecuária e de setores afins, que nunca conseguiram tocar atividades a contento, tendo em vista a carência da água.
A obra da transposição, que se encontrava parada, foi retomada pelo presidente Jair Bolsonaro, que em tempo recorde conseguiu inaugurar um trecho do eixo Norte da transposição, em Penaforte, extremo sul do Ceará, onde acionou as comportas que fizeram com que as águas do Velho Chico – acumuladas no reservatório de Milagres (PE) – adentrassem em terras cearenses, por meio de um túnel, chegando ao reservatório de Jati (CE). Essas águas abasteceriam também os estados de Paraíba e Rio Grande do Norte.
O referido projeto foi proposto em 1993 (governo Itamar Franco), ao Ministro da Integração Nacional, Aluísio Alves, visando à construção de um canal em Cabrobó (Pernambuco) com o objetivo de retirar até 150 m3 de água do Rio São Francisco para beneficiar os estados do Ceará e do Rio Grande do Norte.
Muito embora se constitua uma ação milagrosa no seio do sertão nordestino, a política muito tem interferido no andamento do projeto, isto devido à briga pela paternidades das obras, o que comprova que na política, orgulho e vaidade valem mais que os benefícios.

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