Evolução do Enem

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O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi instituído em 1998, com o objetivo de avaliar o desempenho escolar dos estudantes ao término da educação básica. Em 2009, o exame aperfeiçoou sua metodologia e passou a ser utilizado como mecanismo de acesso à educação superior. As notas do Enem podem ser usadas para acesso ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e ao Programa Universidade para Todos (ProUni). Elas também são aceitas em mais de 50 instituições de educação superior portuguesas. Além disso, os participantes do Enem podem pleitear financiamento estudantil em programas do governo, como o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Os resultados do Enem possibilitam, ainda, o desenvolvimento de estudos e indicadores educacionais.
Um levantamento do cientista de dados da Universidade de Brasília Leonardo Sales revelou, em janeiro deste ano, que fatores socioeconômicos, como renda, estrutura da escola e rede de ensino frequentada, têm um peso de 85% no resultado de quem faz o Enem. Para cada quatro jovens da classe média, um consegue ser bem-sucedido no exame, enquanto somente um em cada 600 estudantes pobres consegue atingir o mesmo sucesso.
O exame precisa, a partir de agora, dialogar mais com os itinerários formativos do novo ensino médio para se aproximar da realidade do mercado de trabalho moderno. 25 anos depois da criação da prova, vê-se que ao longo desse tempo, o Enem evoluiu. O que nasceu como uma avaliação do ensino se transformou em uma oportunidade de acesso à universidade para milhões de jovens.

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