A guarda nada de Sobral

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Diferente de como acontece em muitas cidades brasileiras, o papel que as guardas civis municipais desempenham em favor da preservação do património público, defesa do cidadão e orientação do trânsito é digno de aplausos. As guardas são imprescindíveis enquanto instituições preocupadas em cumprirem suas missões, contribuindo sobremaneira com a sociedade.
Em Sobral, infelizmente, tal papel foi invertido, pois a guarda local não defende o património, não defende o cidadão e, quanto ao trânsito, o que se vê nas ações da guarda é uma sistemática perseguição a condutores de veículos, empresários e pequenos comerciantes, uma vez que os seus membros atuam como se fossem operários de uma indústria de multas. Logicamente, que suas ações não são próprias, mas sim orientadas pela tirania das gestões municipais, que atuam de forma autoritária e desrespeitosa. Sobral vive um novo tipo de coronelismo disfarçado, que atua de forma perversa contra todos que se opõem aos coronéis. Essa indecência já dura mais de três décadas e contribui negativamente com o caos social das camadas pobres, com a quebradeira do comércio e o desestímulo de investidores externos, que veem o fechamento de empresas e a falta de incentivos da parte do poder público, como pontos de descrença.
O triste destino que se pode esperar para Sobral, com esse modelo de gestão, é um grande êxodo urbano e sua transformação em cidade fantasma devastada pela ganância e a incompetência.

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