Essa investigação iniciou-se em julho, quando ocorreu a primeira fase da operação.

Pelo menos cinco indivíduos foram detidos pela Polícia Civil, em São Paulo e no Paraná, por estarem envolvidos em um esquema de venda de informações confidenciais obtidas de bancos de dados de instituições públicas. As prisões ocorreram no âmbito da segunda fase da Operação Data Seller, que também resultou em 11 buscas e apreensões.

Os dados eram oferecidos em grupos de mensagens identificados como “painéis de pesquisas”. Consultas com valores entre R$ 200 e R$ 300 eram disponibilizadas, incluindo informações como detalhes pessoais, endereços, números de telefone, dados de veículos e até informações sobre inquéritos e processos judiciais sigilosos.

O Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) enfatizou que o acesso a essas informações sigilosas era viabilizado por meio de senhas que permitiam a entrada em bancos de dados do Poder Judiciário e da administração pública. Os investigadores ressaltaram que os suspeitos usavam apelidos nos grupos de mensagens para dificultar a identificação.

Essa investigação iniciou-se em julho, quando ocorreu a primeira fase da operação. A análise dos dispositivos eletrônicos apreendidos revelou a estrutura e o funcionamento operacional dessa quadrilha, proporcionando as prisões efetuadas.