Onda de calor põe o mundo em perigo

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A onda de calor que atinge o Brasil e coloca em risco até a saúde humana é consequência da união de dois fenômenos: o El Niño e as mudanças climáticas. Enquanto o primeiro é um acontecimento natural, o segundo depende da ação do homem.
Apesar dos sinais evidentes do desequilíbrio climático, pouco tem sido feito para reverter o aquecimento global. Os atuais compromissos entre os países resultaram em uma redução de apenas 2% das emissões de gases de efeito estufa até 2030, segundo alerta da ONU.
A cada ano, a realidade se aproxima mais do cenário apocalíptico retratado nos filmes. O ano de 2023 foi de ondas de calor frequentes na Europa e, agora, no hemisfério sul. O Velho Continente registrou o verão mais quente da história, o que resultou na morte de milhares de pessoas, sendo os idosos os mais afetados.
Agora, o Brasil chega a um patamar poucas vezes visto, sendo necessárias medidas de emergência no sistema de saúde para atender pacientes com quadros de desidratação, como é o caso de Belo Horizonte. O Rio de Janeiro registrou sensação térmica de 58,5°C ontem. Na segunda-feira, os termômetros marcaram 42°C em Cuiabá (MT).
De uma forma ou de outra, toda a humanidade sofrerá na pele as consequências das mudanças climáticas, independentemente de classe social. Ações práticas precisam ser tomadas para nos afastar do ponto de não retorno da degradação do planeta. Assim como nas chuvas intensas, as ondas de calor impõem sofrimento maior a quem vive nas periferias.

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