A maioria do eleitorado da Argentina achou por bem experimentar um novo tipo de governo, na esperança de que seu país pudesse voltar a ter esperança de prosperidade, saindo da zona de miséria em que foi colocado pelo modelo comunista, o mesmo que está sufocando o Brasil.
A vitória.
Javier Milei, um deputado ultralibertário obteve 55,69% dos votos, superando seu adversário em mais de 11%, diferença que justificou a vontade dos argentinos desejosos de mudança. Enquanto por lá renasce a esperança, aqui cresce a desilusão e a certeza de que o eleitorado escolheu mal.
O eleitor deveria ser consciente quanto ao poder do voto e investi-lo de forma responsável, visando o bem de todos e não somente à satisfação de seus interesses. Infelizmente a cultura política brasileira permanece a mesma desde que o país virou república. A ganância dos marechais resultou no fim do reinado e no início da depravação política, que é a pior das artes e a que detém o maior número de entes vazios.
Temos de reconhecer que desta vez os argentinos provaram seu amor pela pátria e puseram fim a um regime que estava levando o país ao precipício. Milei foi o escolhido para mudar os rumos do país, tirando-o das mãos inescrupulosas de um bando de malfeitores, os quais estavam promovendo à miséria do povo. Enfim, admitamos que o Brasil errou a Argentina acertou, dando provas de que é entende de eleição e futebol.