Alimentos puxam alta da prévia da inflação em novembro

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
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A taxa é maior que a de outubro (0,21%), mas menor que a de novembro do ano passado (0,53%)

A prévia da inflação oficial do país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), ficou em 0,33% em novembro deste ano, segundo dados divulgados nesta terça-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa é maior que a de outubro (0,21%), mas menor que a de novembro do ano passado (0,53%).

Com o resultado, o IPCA-15 acumula alta de 4,30% no ano e de 4,84% em 12 meses, ficando acima do centro da meta de inflação do governo, que é de 4,5%, mas dentro do intervalo de tolerância, que vai de 2,5% a 6,5%.

O principal responsável pela aceleração da prévia da inflação em novembro foi o grupo de alimentação e bebidas, que registrou aumento de 0,82%. Essa foi a primeira alta dos preços dos alimentos desde maio, quando o grupo teve variação de 0,44%. Nos meses seguintes, os alimentos apresentaram deflação, ou seja, queda de preços.

Entre os produtos que ficaram mais caros em novembro, destacam-se a cebola (30,61%), a batata-inglesa (14,01%), o arroz (2,60%), as frutas (2,53%) e as carnes (1,42%). A alimentação fora do domicílio também subiu, com reajustes de 0,22% na refeição e de 0,35% no lanche.

Outros grupos que tiveram altas significativas na prévia da inflação foram os de despesas pessoais (0,52%) e de transportes (0,18%). No primeiro caso, os itens que mais pesaram foram o pacote turístico (2,04%), a hospedagem (1,27%) e o serviço bancário (0,63%). No segundo caso, os destaques foram a passagem aérea (19,03%) e o táxi (2,60%).

O único grupo que apresentou deflação em novembro foi o de comunicação (-0,22%), influenciado pela queda de 0,85% na telefonia fixa. Os demais grupos tiveram as seguintes variações: vestuário (0,55%), artigos de residência (0,24%), habitação (0,20%), saúde e cuidados pessoais (0,08%) e educação (0,03%).

O IPCA-15 é calculado com base nos preços coletados entre os dias 16 do mês anterior e 15 do mês de referência, em 11 regiões metropolitanas do país, além de Brasília e Goiânia. O índice serve como uma prévia do IPCA, que é o indicador oficial de inflação utilizado pelo Banco Central para definir a política monetária.

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