Câmara debate o papel da inteligência artificial nas eleições
O objetivo é debater os benefícios e os riscos dessa tecnologia para a democracia, a transparência e a segurança das eleições
A Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados discute em audiência pública o uso da inteligência artificial nos processos eleitorais. O objetivo é debater os benefícios e os riscos dessa tecnologia para a democracia, a transparência e a segurança das eleições.
A inteligência artificial é a capacidade de máquinas e sistemas de realizar tarefas que normalmente exigem inteligência humana, como reconhecimento de voz, de imagem, de texto, de padrões, de emoções, entre outras. A inteligência artificial pode ser aplicada em diversas áreas, como saúde, educação, segurança, transporte, comunicação, entretenimento e política.
No âmbito eleitoral, a inteligência artificial pode ser usada para melhorar a eficiência, a acessibilidade e a fiscalização dos processos de votação, apuração, divulgação e auditoria dos resultados. Por exemplo, a inteligência artificial pode auxiliar na identificação biométrica dos eleitores, na verificação da autenticidade das urnas eletrônicas, na detecção de fraudes e irregularidades, na análise de dados e estatísticas, na prestação de contas e na transmissão de informações.
No entanto, a inteligência artificial também pode representar ameaças e desafios para as eleições, como a manipulação de informações, a disseminação de notícias falsas, a invasão de privacidade, a violação de direitos, a interferência externa, a polarização política, a discriminação e a exclusão de grupos sociais. Por isso, é preciso estabelecer limites, normas, controles e responsabilidades para o uso ético e legal da inteligência artificial nos processos eleitorais.