Turismo brasileiro deve ter recorde de faturamento na alta temporada

Foto: Divulgação Setur Ceará
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Esse será o maior valor desde que a pesquisa começou a ser feita, em 2012

O turismo brasileiro deve ter a melhor alta temporada de sua história, segundo uma pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O estudo prevê que o setor fature R$ 155,87 bilhões entre novembro deste ano e fevereiro de 2024, um aumento real de 5,6% em relação ao mesmo período da temporada anterior. Esse será o maior valor desde que a pesquisa começou a ser feita, em 2012.

A pesquisa mostra que o turismo está se recuperando dos efeitos da pandemia de covid-19, que provocou uma queda de 36,7% no faturamento do setor em 2020. Desde então, o turismo vem crescendo de forma gradual: 22,2% em 2021 e 39,9% em 2022. No acumulado de 2023 até setembro, o setor teve um aumento real de 7,9% em seu faturamento, de acordo com o Índice de Atividades Turísticas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O presidente da CNC, José Roberto Tadros, atribui essa recuperação ao aumento real de salários, à redução dos juros ao consumidor e à estabilização dos preços. Ele diz que os números da pesquisa indicam uma recuperação econômica do turismo e uma confiança renovada dos consumidores, que impulsionam o mercado de viagens e contribuem para a geração de empregos em diversas áreas relacionadas ao setor. Ele também destaca a capacidade de inovação e adaptação do setor do turismo, que está se fortalecendo e se preparando para um período de crescimento consistente.

Um dos indicadores do crescimento do turismo é o número de passageiros transportados por aviões. No terceiro trimestre de 2023, a quantidade de passageiros em voos nacionais foi de 24,25 milhões, igual ao volume registrado no mesmo período de 2019, antes da pandemia. Já nos voos internacionais, o número ainda está 8,3% abaixo do registrado em igual período.

Durante a alta temporada 2023/2024, os gastos turísticos se concentrarão principalmente em bares e restaurantes (R$ 68 bilhões) e transporte rodoviário (R$ 24,34 bilhões). Esses segmentos também devem liderar as contratações de trabalhadores no setor.

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