Idosa usuária da Transol denuncia que sofreu maus tratos no transporte
O fato aconteceu na manhã dessa segunda-feira (18) quando o motorista fechou a porta traseira do veículo e prensou a perna da idosa para evitar que ela entrasse
Uma idosa de 61 anos, que pediu para preservar sua identidade, moradora do bairro Alto da Expectativa, denunciou para o canal Chama Paraíso que sofreu maus tratos por parte do motorista da Transol no carro de placa POK 7355. O incidente aconteceu na manhã dessa segunda-feira (18), e de acordo com a denunciante, o homem fechou a porta traseira do veículo e prensou sua perna para evitar que ela entrasse.
O que configura maus tratos a idoso: Quando alguém expõe a perigo a integridade e a saúde, física ou psíquica, do idoso, submetendo-o a condições desumanas ou degradantes ou privando-o de alimentos e cuidados indispensáveis.
Tudo começou quando a idosa disse que ao entrar pela porta dianteira do ônibus avisou para o motorista que estava sem o bilhete e que compraria ao chegar no Mercado Central e lhe entregaria. O servidor não aceitou e pediu para que ela descesse. A mulher, então, por ser idosa disse que ia subir pela porta traseira e ao chegar no mercado compraria o bilhete.
“Eu disse que não tinha passagem, mas quando eu chegar no mercado eu compro e lhe dou. Ele disse que não aceitava. Eu disse que ia entrar por trás, até porque eu já tenho 61 anos. Quando eu botei a minha perna pra subir, aí ele fechou a porta. Eu já tenho problema nessa minha perna. Graças a um senhor que estava no ônibus que gritou para ele abrir a porta”, disse a mulher.
A denunciante falou ainda que no bairro da Expectativa não tem mais pontos comerciais vendendo bilhetes da Transol, apesar do logradouro ter ao menos cinco paradas de ônibus. Segundo a idosa um mototaxi que presenciou a cena a levou até à Secretaria de Trânsito e Transporte de Sobral (Setran) para denunciar o caso, mas os servidores da pasta pediram que ela ligasse para a ouvidoria do setor.
O Portal Paraíso tentou contato com a assessoria de imprensa da Setran, mas não teve resposta.