Os preços da gasolina e do gás de cozinha não sofrerão alterações

A Petrobras anunciou nesta terça-feira (26) que vai reduzir o preço do diesel em R$ 0,30 por litro nas refinarias a partir de amanhã (27). Com isso, o preço médio do combustível fóssil vendido pela estatal às distribuidoras de combustíveis passará a ser de R$ 3,48 por litro. Os preços da gasolina e do gás de cozinha não sofrerão alterações.

A medida faz parte da nova estratégia comercial da Petrobras, implementada em maio de 2023, que busca acompanhar as variações dos mercados externo e interno, além de refletir as melhores condições de refino e logística da empresa na sua precificação.

Segundo a Petrobras, a redução do preço do diesel nas refinarias representa uma queda de 22,5% no acumulado do ano, considerando que o preço médio do litro do diesel A era de R$ 4,49 em janeiro. O diesel A é o produto vendido pela Petrobras às distribuidoras, que depois adicionam o biodiesel para formar o diesel B, que é o comercializado nos postos.

A estatal informou que, levando em conta a mistura obrigatória de 88% de diesel A e 12% de biodiesel, sua parcela no preço ao consumidor final terá uma redução de R$ 0,26 por litro. Assim, a cada litro pago na bomba, R$ 3,06 serão referentes ao preço da Petrobras.

A empresa estimou que o valor médio do diesel A S10 nas bombas poderá variar entre R$ 4,63 e R$ 8,26 por litro, dependendo do local de venda, com base em dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

No entanto, o preço final do diesel nos postos também é influenciado por outros fatores, como impostos, mistura de biocombustíveis e margens de lucro da distribuição e do próprio posto. Por isso, a redução nas refinarias pode não chegar integralmente ao consumidor.

A redução do preço do diesel é uma boa notícia para os caminhoneiros, que têm o combustível como um dos principais custos da atividade. Em 2022, a categoria realizou uma greve nacional que durou 11 dias e provocou desabastecimento e alta de preços em vários setores da economia. A principal reivindicação dos caminhoneiros era a redução do preço do diesel.

A Petrobras afirmou que segue comprometida com a transparência e a previsibilidade dos seus preços, e que continuará monitorando os mercados internacionais e domésticos para fazer os ajustes necessários, sempre em busca da competitividade e da rentabilidade.