O número supera o recorde anterior, de 2022, quando houve 1.053 óbitos

O ano de 2023 foi o mais letal para a dengue no Brasil. Segundo dados do Ministério da Saúde, 1.079 pessoas morreram pela doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti até esta quarta-feira (27). O número supera o recorde anterior, de 2022, quando houve 1.053 óbitos.

A dengue é uma das arboviroses, que são infecções causadas por vírus transmitidos por insetos. Além da dengue, outras arboviroses que afetam o Brasil são a zika, a chikungunya e a febre amarela.

Para enfrentar o problema, o Ministério da Saúde anunciou que vai investir R$ 256 milhões na vigilância das arboviroses em 2024. A pasta também informou que capacitou cerca de 11,7 mil profissionais de saúde em 2023 para o manejo clínico, a vigilância e o controle das doenças.

O Ministério da Saúde alertou que a população deve intensificar as medidas de prevenção, como eliminar os criadouros do mosquito, usar repelente e procurar o serviço de saúde ao apresentar os primeiros sintomas, como febre, dor de cabeça e no corpo, náuseas e vômitos.

Uma novidade no combate à dengue é a vacina contra a doença, que foi incorporada ao Sistema Único de Saúde (SUS) no último dia 21. A vacina, produzida pelo laboratório Takeda, é indicada para pessoas entre 9 e 45 anos que já tiveram dengue anteriormente.

No entanto, a vacinação não será em massa, pois o laboratório tem uma capacidade limitada de fornecimento de doses. Por isso, o Ministério da Saúde vai definir, nas primeiras semanas de janeiro, quais serão os públicos e as regiões prioritárias para receber a vacina.