SUS terá política nacional para doenças crônicas de pele

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil/Arquivo
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O objetivo é oferecer uma abordagem integrada, humanizada e multidisciplinar para o manejo dessas doenças

As pessoas que sofrem de doenças crônicas de pele, como psoríase, dermatite atópica, hidradenite supurativa, urticária espontânea e angioedema, terão mais atenção e cuidado no Sistema Único de Saúde (SUS). A Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados aprovou uma proposta que cria a Política Nacional de Prevenção, Tratamento e Controle dessas doenças.

O objetivo é oferecer uma abordagem integrada, humanizada e multidisciplinar para o manejo dessas doenças, que afetam a qualidade de vida dos pacientes e podem causar complicações físicas e psicossociais. A proposta também visa promover a prevenção das doenças crônicas de pele por meio de campanhas de conscientização e a difusão de hábitos saudáveis.

A proposta, que ainda precisa ser aprovada pelo plenário da Câmara e pelo Senado, prevê que a Política Nacional terá as seguintes diretrizes:

  • garantir o acesso universal e equitativo à saúde no âmbito do SUS, com atendimento humanizado e respeitoso aos pacientes e aos profissionais de saúde;
  • oferecer um cuidado integral e multidisciplinar, incluindo atendimento psicológico, psiquiátrico e de assistência social, respeitando a autonomia do paciente e do profissional de saúde nas decisões terapêuticas;
  • elaborar e atualizar periodicamente os protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas, baseando-se em evidências científicas atuais;
  • fortalecer a atenção primária à saúde, com foco no diagnóstico precoce e tratamento adequado das doenças crônicas de pele; e
  • planejar, monitorar e avaliar continuamente as políticas específicas de cuidado com as doenças crônicas de pele.

A proposta é resultado da fusão de dois projetos de lei que tratavam do tema, um de autoria do deputado Cabo Gilberto Silva (PL-PB) e outro do deputado Ismael Alexandrino (PSD-GO), que foi o relator da matéria na Comissão de Saúde. Segundo o relator, a proposta proporciona uma estrutura mais abrangente e efetiva, alinhando a prevenção e o tratamento das doenças crônicas de pele com as melhores práticas e conhecimentos científicos atuais.

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