OMS alerta para risco de falsificação de medicamento para diabetes e obesidade

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
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O Ozempic é um dos medicamentos que enfrentam escassez no mercado mundial

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou para o aumento de falsificações do Ozempic, um medicamento usado para o tratamento do diabetes tipo 2 e para a redução de peso. A entidade atribuiu o problema à escassez global de medicamentos, que afeta principalmente os países de baixa e média renda.

Segundo a OMS, desde setembro de 2021, o número de medicamentos em falta em dois ou mais países cresceu 101%. Essa situação estimula a produção e a venda de produtos falsificados ou de baixa qualidade, que podem ser adquiridos por meios não oficiais, como a internet.

O Ozempic é um dos medicamentos que enfrentam escassez no mercado mundial. O produto contém a substância semaglutida, que atua no controle do apetite e na regulação da glicose no sangue. O medicamento é administrado por meio de uma caneta de aplicação na pele.

A OMS recomendou aos pacientes que precisam do Ozempic que comprem o medicamento apenas de fornecedores autorizados e regulamentados, e que verifiquem a autenticidade do produto antes de usá-lo. A entidade alertou para os perigos de consumir produtos médicos falsificados, que podem não ter eficácia, causar reações tóxicas, estar contaminados ou conter impurezas.

No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) identificou um lote irregular do Ozempic, com características divergentes do medicamento original. O lote é o MP5A064, e foi comunicado à agência pela própria empresa detentora do registro, a Novo Nordisk Farmacêutica do Brasil Ltda. A Anvisa orientou os consumidores a não utilizarem o produto e a denunciarem qualquer irregularidade.

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