Como se não bastassem as deficiências do abastecimento e do irresponsável serviço de tratamento de esgoto, o sobralense está enfrentando problemas de falta de energia, que falta, constantemente, ou oscila, comprometendo a funcionalidade ou a destruição de diversos aparelhos e/ou sistemas integrados.
Não tem notícias de ampliações na empresa fornecedora (CHESF), nem na distribuidora (Enel) que, diga-se de passagem, esta presta um triste desserviço ao público usuário, uma vez que não atende às demandas ocasionadas pelo crescimento populacional e de empresas instaladas nas recentes décadas.
Sobral, na visão dos racionais, ao invés de crescer, incha e se desorganizada dia a dia, dando provas de que seus recentes gestores não se preocuparam com a qualidade dos serviços públicos, e sim com as arrecadações, que pelo visto não são investidas de forma correta ou mesmo inteligente.
Infelizmente, o povo de Sobral continua seduzido com o canto da sereia, achando tudo belo, sem ater-se à realidade dos que vivem na lama, bebendo água poluída, vivendo na escuridão, sem saúde, sem remédio e sem sossego. Esse dilema já conta cerca de 30 anos de uma dinastia que virou feudo e impôs o massacre da plebe com impostos, taxas e outros insumos de miséria. Sobral está cansado de padecer, de ver um laranjal crescendo enquanto seu povo chupa limão e faz careta.