A guerra do sacrilégio contra o sacrário
Chega a ser impressionante, mas não interessante, a atitude de algumas escolas de samba, que estão levando para seus desfiles temas relacionados à religiosidade. Até onde se sabe, era comum as referências e até reverências a orixás, deuses gregos, faraós, escravos e toda a diversidade do folclore nacional; nunca das divindades celestiais, que ora são exibidas em forma de sacrilégios, dando uma conotação de que o carnaval virou amigo do diabo e inimigo de Deus.
Há, logicamente, os que acham comum, cultural e inofensivo esse tipo de exibição, contudo, aos olhos dos que acreditam e respeitam à supremacia teológica, esses ridículos manifestos se contrapõem aos princípios religiosos e tentam desmistificar dogmas, com o objetivo único de menosprezar Deus, com quem ninguém deve brincar ou tomar seu santo nome vão.
Esse contragosto impetuoso já vem tendo respostas mínimas, mas que já conseguem transparecer a insatisfação do sacrário com o sacrilégio. Está se tornando comum a apologia ao demônio, feita por corretores de imóveis do inferno, que buscam atrair moradores para o mundo diabólico.
As temáticas das escolas de samba estão cada dia mais audaciosas e imorais. Es é a prova autêntica da persistente dominação do mal sobre as entidades, que visa uma mudança radical na forma de viver das pessoas, desviando-as dos caminhos do bem para a perdição.