O estado do Ceará registrou um consumo expressivo de 61,8 milhões de medicamentos genéricos em 2023, de acordo com o mais recente levantamento da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos e Biossimilares (PróGenéricos). Entre os remédios mais vendidos nesse período, a Losartana ocupou o primeiro lugar, seguida pela Dipirona e pela Hidroclorotiazida.

No entanto, uma marca específica chama a atenção: a tadalafila. Esse medicamento passou a ser consumido sem orientação médica devido ao seu efeito curioso: facilitar e prolongar a ereção peniana. Jovens têm adotado a tadalafila como uma espécie de diversão. No entanto, é importante destacar que, apesar do potencial de ação masculina, a tadalafila também apresenta riscos. O Conselho Federal de Farmácia alerta que o uso indiscriminado pode causar reações adversas, como dores de cabeça, dores musculares, indigestão, dor nas costas e congestão. Em casos raros, pode até afetar a visão, audição ou batimentos cardíacos.

Para homens que já enfrentam problemas cardíacos, o uso da tadalafila é ainda mais perigoso. Portanto, o medicamento deve ser sempre prescrito por um médico, e os pacientes devem seguir rigorosamente as instruções de dosagem.

O sucesso da tadalafila é notável em todo o Brasil. Desde 2022, ela figura na seleta lista de remédios que lucraram mais de R$ 1 bilhão em apenas um ano. Apenas cinco marcas de medicamentos alcançaram essa marca, e a tadalafila ocupa a vice-liderança, perdendo apenas para a Ozempic.

Apesar desse sucesso, o CFF (Conselho Federal de Farmácia) faz um alerta importante: medicamentos não são brincadeira. Eles possuem riscos e benefícios, e seu uso deve ser restrito ao necessário. Casos como o uso recreativo da tadalafila devem ser vistos como exemplos errôneos da mistura de diversão com medicamentos.

Portanto, é fundamental que as pessoas busquem orientação médica antes de iniciar qualquer tratamento farmacológico.