Dois reconhecidos historiadores de Sobral, numa entrevista de rádio local, concedia nesta quinta-feira (29), relembraram algumas culturas, tradições e costumes regionais que foram relegados ao esquecimento por parte das gestões “modernas”, que pouco ou quase nada se importam com os valores que não sejam os financeiros.

Na relação do que Sobral tinha e já tem mais, estão relacionados o prefeito, os vereadores, os conselhos, os juizados, a promotoria, empresas e outras entidades mórbidas, que mais se parecem tartarugas sem casco. É uma realidade irrefutável: numa terra em que alguns homens e mulheres se destacaram pela bravura e a defesa da honra e do bem-estar coletivo, encontrar um complexo de seres inanimados, submissos e corresponsáveis pelo atraso.

Até quando Sobral vai trocar figurinhas repetidas, adubar mandacarus e dar comida a cobras? Até quando o povo irá suportar este cenário de devastações? Até quando esta gente irá ficar de braços cruzados olhando o progresso de outros centros e o desmonte local? Será que já não basta o padecimento, o desrespeito e as perseguições a trabalhadores?

Por aqui, em muitos momentos, ouviu-se de mandatários declarações de reconhecimento aos benefícios recebidos do povo sobralense. “Se eu não for mais nada, passarei o resto da vida agradecido a tudo o que Sobral me deu”. Era mais ou menos assim? Se era, por que continuam a dominar e massacrar o povo, espremendo, espezinhando e esfolando com dezenas de impostos, taxas, multas e outros tipos de extorsão?