Beira-Mar é transferido de presídio de segurança máxima em Mossoró

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Beira-Mar é uma das principais lideranças do Comando Vermelho e sua transferência ocorre após dois presos fugirem do presídio de Mossoró.

Após a fuga de dois presos no dia 14 de fevereiro, Fernandinho Beira-Mar foi transferido do presídio federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Ele foi levado para a Penitenciária Federal de Catanduvas, no Paraná. 

Beira-Mar é uma das principais lideranças do Comando Vermelho e sua transferência ocorreu por meio de uma operação sigilosa após os presos Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento fugirem do presídio de Mossoró durante o banho de sol, por uma abertura no teto da cela.

O caso marca a primeira fuga registrada na história do sistema penitenciário federal, que inclui 5 presídios de segurança máxima.

Naturais do Acre, ambos os fugitivos estavam detidos na Penitenciária de Mossoró desde 27 de setembro de 2023 e os dois são ligados ao Comando Vermelho, mesma facção de Beira-Mar, que até o último sábado estava preso na mesma unidade.

No total, 23 presidiários foram transferidos no último sábado para a Penitenciária de Catanduvas. Segundo apurado, entre os transferidos estão Railan Silva dos Santos e Selmir da Silva Almeida. Ambos são naturais do Acre e estavam presos na Penitenciária de Mossoró junto com Deibson e Rogério. 

No dia 12 de janeiro deste ano, Beira-Mar já havia sido transferido de Campo Grande para Mossoró.

Em nota, a Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), por intermédio da Diretoria do Sistema Penitenciário Federal (DISPF), confirmou que realizou, entre os dias 1º e 3 de março, o rodízio periódico de 23 presos entre as Penitenciárias Federais, com a finalidade de garantir o enfraquecimento das lideranças do crime organizado. 

“Ressalta-se que o remanejamento de presos no âmbito do Sistema Penitenciário Federal é medida importante para seu perfeito funcionamento, pois visa impedir articulações das organizações criminosas dentro dos estabelecimentos de segurança máxima, além de enfraquecer e dificultar vínculos nas regiões onde se encontram as Penitenciárias Federais”, informou o órgão.

A pasta também destacou que a movimentação dos internos é parte da rotina das unidades e, por questões de segurança, a Senappen não informa a localização dos presos, nem detalhes dessas operações.

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