Gente ou bicho?

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Escutava-se dos pais e de outras pessoas com mais experiência de vida, frases de alerta, que nos despertavam para o mundo racional. Algumas dessas frases, tipo: ‘não coloque o carro na frente dos bois’, ‘não vá com muita sede ao pote’, dentre outras que nunca deixaram de ser eficazes como indicativos para uma melhor condição de vida.

Certamente que os pais de muitas autoridades do Brasil também proferiram frases desse tipo, contudo, a gente não vê muitos deles seguindo às regras. Chegamos a um tempo em que a vida de cada um passou a ter modelo próprio, onde cada um é seu próprio governo, sua própria lei e seu juiz. O Brasil está tumultuado e com uma imagem que não alegra mais os olhos do mundo. Recentes denúncias de ações ditatoriais feitas no congresso americano é primeiro passo para uma escalada de ações de repúdio iguais às que são aplicadas em outros países.

A desobediência a Deus e às leis castram a racionalidade das pessoas, que passam a viver como verdadeiros bichos. Por outro lado, e, certamente por ironia do destino, os animais se mostram cada dia mais evoluídos, humanizados, fieis a seus donos, mais companheiros e sensíveis à dor alheia.

A lista de interessados em adotar pets supera em muito à de quem deseja ter crianças em casa. Isso é prova mais patente da descrença das pessoas pela raça humana, que corre o risco de trocar de lugar com os bichos, para infelicidade da mãe natureza.
Caso o futuro confirme essa perspectiva maluca, estaremos justificando as razões pelas quais Deus mandou Noé encher sua arca de bichos e não de pessoas.

Editorial- 14/03/2024

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