Vendas no comércio brasileiro crescem 2,5% em janeiro

Foto: Edwalcyr Santos/Sistema Paraíso
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Os dados são parte da Pesquisa Mensal de Comércio

As vendas no comércio brasileiro tiveram um aumento de 2,5% em janeiro de 2024 em comparação com dezembro de 2023, marcando o primeiro crescimento significativo desde setembro de 2023, quando o avanço foi de 0,8%. Esses dados são parte da Pesquisa Mensal de Comércio, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado de janeiro ajuda a compensar a queda de 1,4% observada em dezembro de 2023. Em comparação com o mesmo mês do ano anterior, janeiro apresentou um aumento de 4,1%. No acumulado de 12 meses, o resultado é positivo em 1,8%.

Com esses novos números, o varejo brasileiro está 5,7% acima do patamar pré-pandemia da COVID-19, de fevereiro de 2020, mas ainda 0,8% abaixo do nível recorde alcançado em outubro de 2020.

Cinco das oito atividades pesquisadas avançaram em janeiro deste ano. Os destaques foram as de tecidos, vestuário e calçados (8,5%) e de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (6,1%), que tiveram as principais influências sobre o resultado.

O pesquisador do IBGE, Cristiano Santos, explica que a evolução significativa de janeiro é também um efeito estatístico da Black Friday, que antecipou para novembro vendas que seriam realizadas em dezembro.

Outro setor que teve ampliação de vendas em janeiro foi o de hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, que cresceu 0,9%. Este segmento do varejo é o de maior peso na pesquisa, representando 55,5%. Janeiro foi o terceiro mês seguido no campo positivo, o que deixou o setor 9,9% acima do patamar pré-pandemia.

No entanto, três atividades ficaram no campo negativo em janeiro: livros, jornais, revistas e papelaria (3,6%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (1,1%); e combustíveis e lubrificantes (0,2%).

O IBGE identificou que as vendas do varejo em janeiro tiveram alta em 24 das 27 unidades da federação. Em queda, apenas Santa Catarina (1%), Minas Gerais (0,1%) e Maranhão (0,1%).

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