Brasil registra saldo positivo de empregos em janeiro

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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O número é resultado de 2.067.817 admissões e 1.887.422 desligamentos

O Brasil começou o ano de 2024 com um saldo positivo de 180.395 empregos formais, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados hoje pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O número é resultado de 2.067.817 admissões e 1.887.422 desligamentos.

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, destacou que o resultado de janeiro representa o dobro dos empregos gerados no mesmo mês em 2023, quando foram criados 90.177 postos de trabalho. “É um patamar importante de largada na economia desse ano”, disse Marinho.

Das 180.395 novas vagas, os homens representaram 134.697 e as mulheres 45.720. A faixa etária com maior saldo foi de 18 a 24 anos, com 89.523 postos de trabalho. O ensino médio completo apresentou saldo de 113.623 postos.

Em janeiro, quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas acusaram saldos positivos. O setor de serviços liderou com 80.587 postos de trabalho, seguido pela indústria geral, com 67.029 postos, principalmente na indústria de transformação, com 65.763 postos. A construção e a agropecuária também apresentaram saldos positivos, com 49.091 e 21.900 postos, respectivamente. O comércio, por outro lado, registrou saldo negativo de 38.212 empregos.

Todas as regiões brasileiras apresentaram saldo positivo de empregos. A Região Sul liderou com 67.218 empregos, seguida pela Sudeste, com 57.243; a Centro-Oeste, com 40.026; a Nordeste, com 11.606; e a Norte, com 4.296.

Na média nacional, os salários iniciais pagos a quem foi admitido em janeiro também subiram, ficando em R$ 2.118,32. Na comparação com dezembro, houve um aumento real de R$ 69,23 no salário médio de admissão, uma variação em torno de 3,38%.

O ministro Marinho está otimista com os números e acredita que 2024 será um bom ano para a economia e para os empregos e salários. Ele também destacou o resultado da Indústria, que aponta para a reestruturação do parque industrial brasileiro, especialmente no cenário de transição da matriz energética.

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