Taxa de inovação das empresas brasileiras cai para 68,1% em 2022

Foto: Divulgação/Agência Brasil
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O IBGE destacou que, apesar da queda geral na taxa de inovação, houve um aumento relativo no percentual de empresas que inovaram apenas em processo de negócios (20,9%)

A taxa de inovação das empresas brasileiras caiu para 68,1% em 2022, uma queda de 2,4 pontos percentuais em relação ao ano anterior, de acordo com a Pesquisa de Inovação Semestral (Pintec Semestral) 2022 divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Das 9.584 empresas brasileiras com 100 ou mais empregados, pertencentes às indústrias extrativas e de transformação, 68,1% introduziram algum produto novo ou substancialmente aprimorado e/ou incorporaram algum processo de negócios novo ou aprimorado para uma ou mais funções de negócios da empresa.

No entanto, o IBGE destacou que, apesar da queda geral na taxa de inovação, houve um aumento relativo no percentual de empresas que inovaram apenas em processo de negócios (20,9%) e apenas em produto (14,2%) em relação ao ano anterior.

Os setores mais inovadores em produto e/ou processo de negócios em 2022 foram de fabricação de máquinas e equipamentos (89,3%), fabricação de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (87,5%), fabricação de produtos químicos (87,4%), e fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (86,6%).

Por outro lado, os únicos setores onde menos da metade das empresas foram inovadoras em produto e/ou processo de negócios foram metalurgia (49,9%), fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (42,9%) e manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (42,2%).

A pesquisa também mostrou uma relação de proporcionalidade direta das taxas de inovação para o total da indústria em relação ao tamanho das empresas, segundo as faixas de pessoal ocupado. As empresas de menor porte, de 100 a 249 pessoas ocupadas, tiveram uma taxa de inovação (62,8%) menor do que a observada nas faixas de 250 a 499 empregados (74,3%) e de 500 ou mais pessoas ocupadas (77%).

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