coeficiente de incidência da doença está em 990,3 casos para cada grupo de 100 mil habitantes

O Ministério da Saúde divulgou que o Brasil registrou mais de 2 milhões de casos prováveis de dengue em 2024. Do total de 2.010.896 casos, 682 resultaram em morte, com 1.042 óbitos ainda sob investigação. O coeficiente de incidência da doença está em 990,3 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.

O Distrito Federal lidera a lista com o maior coeficiente de incidência (5.725,8), registrando 161.299 casos prováveis. Minas Gerais segue em segundo lugar, com um coeficiente de incidência de 3.295 e 676.758 casos prováveis. Espírito Santo, Paraná e Goiás também apresentam altos coeficientes de incidência e números significativos de casos prováveis.

No Rio de Janeiro, o coeficiente de incidência está em 933,1 casos para cada grupo de 100 mil habitantes, totalizando 149.797 casos prováveis. São Paulo, apesar de ter o maior número de casos prováveis (379.222), tem um coeficiente de incidência de 853,7 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.

A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, destacou que os três primeiros meses de 2024 registraram mais casos graves de dengue do que todo o ano de 2023. Naquele ano, foram contabilizados pouco mais de 1,6 milhão de casos, resultando em 1.094 mortes, com 218 óbitos ainda sob investigação.

Maciel ressaltou que o tempo médio entre o início dos sintomas e a notificação de caso de dengue é de quatro dias, assim como o tempo médio entre o início dos sintomas e a internação. O tempo médio entre o início dos sintomas e o óbito é de seis dias, enquanto o tempo médio entre o início dos sintomas e os sinais de gravidade é de cinco dias. Ela enfatizou a importância do monitoramento no quarto dia da doença, que pode ser crucial para salvar vidas.