Um em cinco jovens brasileiros não estuda nem trabalha

Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil
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O estudo também revelou que 15,3% dos jovens trabalhavam e estudavam, 39,4% apenas trabalhavam e 25,5% apenas estudavam

Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), um em cada cinco jovens brasileiros entre 15 e 29 anos não estudava nem trabalhava em 2023. Isso corresponde a 19,8% ou 9,6 milhões de pessoas nessa faixa etária.

O estudo também revelou que 15,3% dos jovens trabalhavam e estudavam, 39,4% apenas trabalhavam e 25,5% apenas estudavam. A pesquisadora do IBGE, Adriana Beringuy, explicou que a população de jovens que não estudava, não se qualificava e não trabalhava vem diminuindo nos últimos anos, principalmente devido ao aumento da participação dos jovens no mercado de trabalho.

A pesquisa mostrou que o percentual de jovens que não trabalhavam nem estudavam era mais alto entre aqueles com 18 a 24 anos, faixa etária adequada para o ensino superior: 24%. Nessa faixa, 18% estudavam e trabalhavam, 39,4% só trabalhavam e 18,6% só estudavam.

Entre os jovens de 15 a 17 anos, 11,3% trabalhavam e estudavam, 2,3% só trabalhavam, 81,2% só estudavam e 5,1% não faziam nem uma coisa nem outra. Para aqueles com 25 a 29 anos, 13,8% trabalhavam e estudavam, 59,2% só trabalhavam, 4,8% só estudavam e 22,3% não faziam nenhuma das duas coisas.

A Pnad Contínua também revelou que 24,9 milhões de jovens com 15 a 29 anos sem ensino superior completo não estudavam, não faziam curso profissionalizante nem cursavam pré-vestibular. Em relação aos cursos técnicos e normal (magistério) de nível médio, 9,1% dos estudantes de ensino médio estavam fazendo esse tipo de qualificação profissional. Entre aqueles que já tinham concluído o ensino médio mas não faziam faculdade, o percentual de pessoas que buscavam profissionalização por meio desses cursos era de 5,3%.

Esses dados levantam questões importantes sobre a educação e o emprego entre os jovens no Brasil, e destacam a necessidade de políticas públicas eficazes para enfrentar esses desafios.

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