Cerca de 360 toneladas de alimentos foram entregues aos Yanomamis
As ações logísticas das Forças Armadas foram fundamentais para atender mais de 230 comunidades indígenas da região.
Mais de 36 aeronaves, empregadas na Operação Catrimani na Terra Indígena Yanomami (TIY), em Boa Vista (RR), as atividades relacionadas à distribuição de cestas básicas. A atuação de forma coordenada e em apoio mútuo entre as Forças Armadas propiciou que esses vetores atingissem 2.400 horas de voo, entregando 360 toneladas de suprimentos a 236 comunidades da TIY.
Além disso, soma-se cinco missões de Evacuações Aeromédicas (EVAM) e, ainda, apoio às ações da Polícia Civil de Roraima (PCRR) e da Polícia Federal (PF) do Estado. Entre as aeronaves envolvidas, estavam o C-105 Amazonas, o C-98 Caravan, o H-60L Black Hawk, o HM-1 Pantera, o HM-2 Black Hawk, o HM-4 Jaguar e o UH-15 Super Cougar.
Os 374 militares da Marinha do Brasil (MB), do Exército Brasileiro (EB) e da Força Aérea Brasileira (FAB) envolvidos na Operação atuaram de forma intensa no apoio logístico para fornecer assistência humanitária às comunidades indígenas da TIY, conforme a Portaria GM-MD nº 263, de 16 de janeiro de 2024, que regulamenta o emprego temporário e episódico das Forças Armadas, em caráter emergencial, na região.
Foi apresentado um balanço geral da Catrimani I, que atingiu com pleno êxito a meta estipulada pela Portaria que a originou e que regulamentou a distribuição de 15.000 cestas de alimentos às comunidades da TIY. “Desde o ano passado, também em operações emergenciais, juntamos os nossos esforços e em coordenação com as Agências e Órgãos de Segurança conseguimos resultados muito positivos.
Na Catrimani, continuamos com esse propósito e os resultados apontam que alcançamos o objetivo dessa fase. Minhas palavras são de agradecimento a todos os envolvidos”, ressaltou o Comandante do Comando Operacional Conjunto (COpCj) Catrimani e do Comando Militar da Amazônia (CMA), General de Exército Ricardo Augusto Ferreira Costa Neves.
Em complemento, o Chefe do Estado-Maior do COpCj Catrimani, Brigadeiro do Ar Eduardo Miguel Soares, pontuou a importância do trabalho em conjunto para a conquista dos resultados positivos. “O sucesso dessa Operação se deu, primordialmente, devido à sinergia entre as Forças Armadas, a FUNAI e os Órgãos de Segurança.
Porque o trabalho sendo feito de forma coordenada permite que a entrega de cestas seja feita com ainda mais eficiência e chegue em todas as comunidades indígenas da TIY, conforme o planejamento da FUNAI. Os números expressivos da Operação demonstram o compromisso das Forças Armadas em garantir o apoio logístico às comunidades indígenas”, ressaltou.
Após a Catrimani I, em contribuição ao Plano de Ação Permanente na TIY, os próximos passos seguem em direção às ações fixadas pela Portaria GM-MD Nº 1511, de 26 março de 2024, que regula o emprego, temporário e episódico, de meios das Forças Armadas, em apoio às ações governamentais na TIY.
“Em coordenação mútua, teremos novamente uma organização conjunta para atuar em um objetivo comum: combate ao garimpo ilegal e prover segurança para que as equipes de saúde consigam chegar nas comunidades e realizarem o seu trabalho.
A Operação Catrimani I foi uma fase e esse trabalho será continuado, com outras logísticas e estruturas que já estão sendo estudadas”, enfatizou o Diretor da Casa de Governo, em Roraima, Nilton Luis Godoy Tubino.