Dólar sobe para R$ 5,06 depois de dados de emprego nos EUA

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
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A moeda chegou a iniciar o dia em baixa, caindo para R$ 5,03 nos minutos iniciais de negociação

Em um dia de nervosismo no mercado global, o dólar fechou no maior nível em quase seis meses, sendo negociado a R$ 5,065. Isso representa uma alta de R$ 0,024 (+0,29%) em relação ao valor de abertura. A moeda chegou a iniciar o dia em baixa, caindo para R$ 5,03 nos minutos iniciais de negociação, mas disparou após a divulgação de dados do mercado de emprego nos Estados Unidos. Na máxima do dia, por volta das 13h30, a moeda chegou a superar os R$ 5,07.

Com o desempenho de hoje, o dólar está no maior nível desde 13 de outubro do ano passado. A divisa encerrou a semana com alta de 0,99%, marcando a quinta semana seguida de ganhos, e acumula valorização de 4,37% em 2024.

No mercado de ações, o dia também foi de tensão. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 126.795 pontos, com recuo de 0,5%. No acumulado do ano, a bolsa de valores recua 5,51%. Na semana, o Ibovespa teve altas na terça (2) e na quinta-feira (4), mas recuou na segunda (1º), na quarta (3) e nesta sexta-feira.

Nos últimos dias, o mercado financeiro global tem atravessado momentos de tensão com a divulgação de dados que mostram o aquecimento da economia norte-americana. Nesta sexta, foi divulgado que os Estados Unidos criaram 303 mil empregos em março, acima das expectativas.

O bom desempenho da maior economia do planeta aumenta as chances de que o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) só comece a reduzir os juros básicos em julho. Taxas altas em economias desenvolvidas estimulam a fuga de capitais de economias emergentes, como o Brasil, pressionando o dólar e a bolsa.

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