A Enel Distribuição Ceará informa que a rede elétrica tem sido severamente impactada pelas chuvas intensas, acompanhadas de ventos fortes e descargas atmosféricas.

A instabilidade no fornecimento de energia está causando prejuízos significativos para os bares e restaurantes no estado do Ceará. Segundo a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), essa situação tem impactado negativamente o cenário econômico desses estabelecimentos.

O presidente da Abrasel no Ceará, Taiene Righetto, destaca que além da falta constante de energia, as chuvas intensas também têm prejudicado o setor. Em fevereiro, as chuvas atrapalharam o carnaval e as quedas frequentes no fornecimento de energia pela Enel agravaram ainda mais as dificuldades enfrentadas pelos estabelecimentos.

A Enel Distribuição Ceará informa que a rede elétrica tem sido severamente impactada pelas chuvas intensas, acompanhadas de ventos fortes e descargas atmosféricas. A empresa está atuando em planos de ações robustos e estruturados para feriados e datas comemorativas, aumentando o contingente de equipes em áreas estratégicas do estado para minimizar os impactos.

Quanto aos pontos abordados pela Abrasel, a distribuidora mantém contato com os representantes do setor e está aberta ao diálogo para ouvir novas demandas e buscar soluções.

Balanço do prejuízo de bares e restaurantes no Ceará:

Metade das empresas do setor tiveram prejuízo em fevereiro deste ano, um aumento de 30 pontos percentuais em relação a janeiro.
22% operaram em estabilidade, enquanto 28% tiveram lucro.
Os principais fatores que contribuíram para a queda de desempenho foram:
Queda nas vendas do mês (75%).
Redução no número de clientes (73%).
Dívidas com impostos, taxas e encargos (45%).
40% dos estabelecimentos não conseguiram aumentar os preços nos últimos 12 meses.
Apenas 9% reajustaram acima da inflação.
O otimismo na recuperação está diminuindo, e apenas um em cada cinco pretende contratar ainda este semestre.
22% dos empreendedores pretendem contratar mão de obra no primeiro semestre de 2024.
46% esperam manter o atual quadro de funcionários, enquanto 27% pensam em demitir.
54% das empresas têm dívidas em atraso, incluindo impostos federais, estaduais, empréstimos bancários e outros encargos.