As pragas de Sobral
Um vento incomum trouxe para Sobral um conjunto de tragédias, que se comparam às sete pragas do Egito, que são: Prefeitura, Câmara de Vereadores, SAAE, Enel, Guarda Municipal, Tim e Claro. Essas pragas, que têm gerado enorme sofrimento para a população, advêm dos poderes constituídos: um que maltrata, outro que é imprestável e um terceiro, que dorme o sono da Branca de Neve.
É difícil evoluir com essas trincheiras de atraso, com esses insetos transmissores de maldades, com essas instituições pelegas, repletas de carrapatos que engordam com o sangue do povo. Sobral, por mais que tente sair do poço, cada dia afunda mais e confirma o furor de suas pragas trazidos através de escolhas erradas.
O sentido figurado neste contexto, infelizmente chega a ser mais que um comparativo; pende para a realidade e coloca em xeque o destino de uma terra que já foi pujante, altiva, forte, próspera e feliz. O que sobrou de Sobral é muito pouco. O furacão provocado pelas últimas gestões, levou quase tudo o que se tinha e que proporcionava orgulho aos seus moradores, notadamente os bairristas.
É preciso repensar a forma de administrar tantos problemas que se acumularam e que venceram os que se diziam sábios da gestão pública. Perderam para a prática, e agora estão nus e aniquilados pelos excessos de ganância, opulência, orgulho, soberba e incompetência, tudo junto e misturado.
Editorial – 11/04/2024