Novo ataque a faca em Sydney deixa bispo e outras várias pessoas feridas
Um homem foi preso depois que policiais foram chamados para o incidente e foi removido da igreja, disse a polícia de Nova Gales do Sul
Um bispo está entre as várias pessoas feridas a faca em um culto religioso em Sydney, Austrália, nesta segunda-feira (15) – apenas dois dias depois que a cidade foi abalada por um esfaqueamento em massa em um movimentado shopping center.
O vídeo do incidente parece mostrar um clérigo sendo atacado durante uma cerimônia na Igreja Cristo Bom Pastor em Wakeley, no subúrbio de Sydney.
Vários outros tentaram imediatamente intervir enquanto gritos podiam ser ouvidos na igreja.
Um homem foi preso depois que policiais foram chamados para o incidente e foi removido da igreja, disse a polícia de Nova Gales do Sul.
A polícia disse que nenhum dos feridos corria risco de morrer e que foram tratados por paramédicos no local antes de serem levados ao hospital.
“A polícia continua trabalhando para restaurar a ordem”, disse a força num comunicado. “Uma grande resposta policial está em andamento e o público é instado a evitar a área.”
Uma autoridade local identificou o clérigo esfaqueado como Bispo Mar Mari Emmanuel.
Enquanto sangrava, “ele colocou a mão no homem que o esfaqueou e disse algo como: ‘Que o Senhor Jesus Cristo o salve’”, disse Charbel Saliba, vice-prefeito de Fairfield City, um subúrbio do oeste de Sydney, à CNN.
O bispo é uma figura conhecida na comunidade local, disse Saliba.
O incidente ocorre pouco depois de seis pessoas terem morrido e várias outras ficarem feridas, incluindo um bebê de nove meses, em um ataque com faca em Westfield Bondi Junction, também em Sydney, na tarde de sábado.
A polícia australiana disse na segunda-feira que o agressor em Bondi, Joel Cauchi, de 40 anos, pode ter tido como alvo mulheres.
Cinco mulheres estavam entre as seis pessoas mortas por Cauchi. Outros doze ficaram feridos, oito dos quais permaneceram no hospital na segunda-feira em condições que variam de estáveis a críticas.
Fonte- CNN