Policiais do Ceará processam rapper Matuê por serem retratados como porcos durante show

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A recente controvérsia envolvendo o rapper Matuê e a Associação dos Profissionais da Segurança (APS) tem gerado muitas discussões. A APS entrou com um processo por danos morais contra o artista, alegando que um vídeo exibido em um festival promovido por ele no Marina Park, em Fortaleza, era ofensivo aos policiais. No vídeo, os policiais eram representados como porcos fardados saindo de uma viatura da Polícia Militar do Ceará. A associação está pedindo uma indenização de R$ 150 mil.

A APS considerou a representação dos policiais como porcos uma atitude inaceitável e profundamente desrespeitosa. Eles afirmam que tal representação não apenas é irresponsável, mas também alimenta um discurso de ódio e desvalorização das forças de segurança pública. A associação defende que os policiais merecem respeito e reconhecimento pelo trabalho árduo e pela dedicação inabalável ao serviço público.

Por outro lado, a Associação dos Oficiais da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros lamentou que existam artistas no estado que incitam a violência contra a polícia e tentam denegrir a imagem da instituição. No entanto, eles disseram que não entrarão com processo contra o artista, acreditando ser uma “estratégia de marketing”.

O advogado e consultor da Associação dos Oficiais da Polícia Militar e dos Bombeiros Militares do Estado do Ceará (Assof-Ce), Werner Feitosa, afirmou que eles não processarão os artistas que consideram irrelevantes e não cairão na estratégia de marketing deles para ganhar repercussão.

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