Polícia Federal combate empresas clandestinas de segurança privada
Mais de 400 agentes federais participaram da ação
A Polícia Federal (PF) realizou uma operação em todo o país para combater empresas clandestinas de segurança privada. O balanço da Operação Segurança Legal VIII foi divulgado no Rio de Janeiro e abrangeu todas as unidades da PF, incluindo as 25 capitais, o Distrito Federal e as 96 unidades descentralizadas.
Mais de 400 agentes federais participaram da ação, que fiscalizou cerca de 500 estabelecimentos, como casas noturnas, comércios e condomínios. O objetivo era encerrar as atividades de empresas que oferecem serviços de segurança privada sem autorização da Polícia Federal.
A Divisão de Controle e Fiscalização de Segurança Privada coordena essa operação de âmbito nacional desde 2017. Segundo a PF, a contratação de seguranças clandestinos representa riscos à integridade física das pessoas e ao patrimônio dos contratantes. Esses “seguranças” não passam pelo controle da PF em relação a antecedentes criminais, formação, aptidão física e psicológica. Além disso, as empresas clandestinas não cumprem os requisitos mínimos de funcionamento previstos na legislação.
No Rio de Janeiro, a operação resultou em 15 autos de encerramento de atividades de segurança não autorizada, além de um auto de apreensão. No interior do Pará, a PF contou com o apoio de um grupo tático devido à suspeita de atuação de milícias na prestação de serviços de segurança privada.
Em Santarém (PA), três policiais foram identificados atuando como seguranças particulares, portando armas da corporação sem o curso de vigilante exigido. Eles foram conduzidos a uma delegacia da Polícia Federal para prestar esclarecimentos. A ação da PF visa garantir a segurança da população e a legalidade desses serviços no país.