O atraso na Educação
Em meio a um mundo repleto de mecanismos eletrônicos, de inteligências artificiais e de métodos revolucionários que incluem o transplante de cérebros, rostos e a construção de foguetes com marcha à ré, o modelo educacional brasileiro ainda segue o mesmo padrão desde à época dos jesuítas.
É inadmissível que se deixem de lado os tabletes, os celulares, os notebooks, Ipad e os demais incrementos tecnológicos, permitindo o uso das tradicionais mochilas repletas de livros, cadernos, agendas e outros materiais que a evolução permite que os chamemos de conteúdo arcaico, museu bibliográfico ou deformadores de coluna cervical.
É ridícula a continuidade da prática do “decoreba”, termo comum na educação tradicional, que obriga os estudantes a perderem noites de sono para conseguir gravar na mente ensinamentos que já podem ser postos em prática, permitindo um maior avanço na preparação dos indivíduos. O conceito de modernidade comparado à prática da educação sobrevivente, remete o ensino à era dos papiros.
Os educadores que se rendem ao mercado escolar, em grande parte por interesse no seu gigantesco aporte financeiro, estão contribuindo negativamente com a evolução do ensino, notadamente na sua requalificação com os insumos da modernidade. Tabuadas, cartilhas, livros de Ciências, Geografia, História, Português. Matemática, Física e Biologia, dentre outros, já passam do tempo de adormecerem nas prateleiras do passado.