Imunização coletiva: a proteção além da vacinação individual

Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
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A imunização em larga escala cria uma barreira invisível que impede a propagação de agentes infecciosos

No Dia Nacional da Imunização, celebrado neste domingo (9), o Instituto Butantan ressalta a importância da vacinação não apenas para a saúde individual, mas também para a coletividade. Através do fenômeno conhecido como imunidade coletiva ou imunidade de efeito rebanho, a vacinação em massa é capaz de reduzir a circulação de vírus e bactérias, beneficiando até mesmo aqueles que não foram vacinados.

A imunização em larga escala cria uma barreira invisível que impede a propagação de agentes infecciosos, protegendo indivíduos que não podem ser vacinados, como grávidas, pessoas com alergias, comorbidades específicas, ou recém-nascidos, dependendo do tipo de vacina. Este efeito coletivo é crucial para a contenção de doenças transmissíveis.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca que a vacinação contra 14 doenças evitáveis salvou cerca de 154 milhões de vidas e contribuiu para a redução de 40% nas mortes infantis globalmente nos últimos 50 anos. Um dos maiores sucessos dessa iniciativa é a erradicação da varíola, a primeira doença transmissível eliminada do mundo, graças a uma campanha global de vacinação que durou mais de uma década e envolveu a administração de centenas de milhões de doses.

A varíola, causada pelo Poxvirus variolae, foi responsável por mais de 300 milhões de mortes durante os 80 anos em que a doença esteve ativa. A erradicação da varíola é um testemunho do poder da vacinação e um lembrete da necessidade contínua de investir em programas de imunização para proteger a saúde pública. No Dia Nacional da Imunização, o Instituto Butantan enfatiza a mensagem de que a vacinação é uma responsabilidade compartilhada que beneficia toda a sociedade.

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