Houve tempos em que Sobral se destacava através dos artistas e de suas artes, fosse na música, na literatura, nas ciências, na medicina, engenharia e muitas outras áreas. Muitos desses talentos advinham da própria genética, uma vez que não era comum a existência de cursos preparatórios para tanto.

Além dessas áreas, o município vivia um processo evolutivo histórico, contando com o entusiasmo de grandes empreendedores, a exemplo de Oriano Mendes, Ernesto Deocleciano, Viriato de Medeiros, José Modesto, José Júlio de Albuquerque (Barão de Sobral) e, por excelência, o bispo José Tupinambá da Frota. Houve outros contributos do fortalecimento da economia regional, da expansão e potencialização sobralenses, transformando o município em sede regional.

Ainda como parte desse amor, investia-se em escolas profissionalizantes, transformando a vida de muitos jovens, que se tornaram profissionais bem acolhidos no mercado de trabalho. Em resumo, Sobral viveu o seu apogeu no passado, conquistou fama e prestígio, mas veio o tempo ruim, o tempo da estagnação e da conspiração contra o progresso, e o município passou a viver de impostos, multas, taxas e crescente pobreza

Antes de interesses financeiros, aquela gente empreendedora queria ver a prosperidade do município, queria ver sua gente com menores dificuldades, o embelezamento urbano, o fortalecimento agropecuário, a produção no campo e a expansão dos negócios para a geração de empregos.