Sobral sente saudade do passado

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Sobral estará completando no próximo dia 5 de julho, 251 anos de sua elevação à condição de vila. No passado, essa era a data mais comemorada pelos bairristas, que ainda sobrevivem, mesmo diante das transformações que desfiguram a imagem da Princesa do Norte, dando-lhe características de atraso.

Era demais significativa a programação que se elaborava para o calendário festivo. Os atos duravam o mês inteiro e contavam com a participação popular, além dos diversos segmentos, que se uniam em torno das comemorações. O sobralense era naturalmente privilegiado por pertencer a uma terra enaltecida em todos os recantos do país, por seus marcos históricos e de níveis nacional e até internacional. Fomos a capital mundial do chapéu de palha, oferecemos nosso sol à comprovação da Teoria da Relatividade, de Einstein, tivemos notável poderio econômico e social, filhos ilustres em todos os recantos, empreendedores audazes, educadores fenomenais e imortais construtores do progresso, a começar por Dom José.

Há um inexplicável contraste histórico, que revela o retrocesso de Sobral no tempo. Olhar para o passado desperta mais prazer do que o presente e no futuro, somente poucos acreditam que algo possa ser diferente, isso se continuarmos com esse modelo retrógado e ineficiente que aí está. Éramos um centro onde tudo se tinha, no entanto, decaímos e hoje somos inexpressivos e envergonhados pelo ponto em que chegamos e que é resultado de sucessivas gestões desastrosas, que continuam impedindo o crescimento e a volta da pujança.

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