Dorival minimiza ausência de Vini Jr contra o Uruguai
O atacante recebeu um cartão amarelo no jogo contra a Colômbia
O técnico Dorival Júnior evitou dar grande importância à ausência de Vini Jr no jogo do próximo sábado (6) contra o Uruguai pelas quartas de final da Copa América. O atacante recebeu um cartão amarelo logo no início da partida dessa terça-feira (2) contra a Colômbia, na Califórnia, após cometer uma falta em James Rodriguez. Este foi o segundo cartão amarelo do jogador na competição, o que o suspende para o próximo confronto.
Dorival destacou que o substituto de Vini Jr estará preparado para realizar uma grande partida. Ele explicou que o confronto com a Colômbia era crucial para definir a posição das duas seleções na tabela do Grupo D. Por isso, optou por levar a campo a força máxima, sem poupar titulares.
Com o empate por 1 a 1, a Colômbia terminou em primeiro lugar no Grupo D, enquanto o Brasil ficou na segunda posição. Nas quartas de final, a Colômbia enfrentará o Panamá.
“É uma situação que aconteceu, é do jogo. Era um jogo muito importante e eu não tinha como segurar ninguém num momento como esse. O que nós queríamos era o resultado. Iniciamos muito bem a partida e, por incrível que pareça, no primeiro lance, que para mim foi casual, acabamos tendo já o cartão amarelo do Vinicius”, disse Dorival.
Ele também criticou a não marcação de um pênalti em Vini Jr quando o Brasil vencia a partida por 1 a 0. No lance, Muñoz atingiu o jogador brasileiro dentro da área. Após uma longa revisão pelo VAR, a jogada foi considerada legal.
“Naquele momento seriam 2 a 0. Um placar de 2 a 0, com a velocidade que nós temos, com a equipe que nós temos, independentemente de as coisas não estarem saindo como nós gostaríamos que estivessem, seria muito diferente de um resultado de 1 a 0. E logo em seguida nós acabamos de tomar o gol de empate. Foi (a não marcação do pênalti) decisivo.”
Segundo Dorival, se o Brasil tivesse conseguido o placar de 2 a 0, a Colômbia se desestruturaria em campo.
“Ali não tenho dúvidas de que as movimentações da partida seriam outras. A seleção colombiana teria que se expor mais. Talvez pudéssemos tirar proveito de uma situação que sabemos como ninguém jogar, que é justamente a de ter transições facilitadas pela velocidade e técnica de nossa equipe.”