TSE anuncia eleitorado Recorde para eleições municipais
A cidade de São Paulo contará com o maior eleitorado, somando 9,3 milhões de eleitores
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou nesta quinta-feira (18), em Brasília, que o Brasil terá 155,9 milhões de eleitores aptos a comparecer às urnas nas eleições municipais de outubro. Esse número representa um aumento de 5,4% em relação às eleições de 2020. Os eleitores irão eleger prefeitos, vice-prefeitos e vereadores em todo o país.
A presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, destacou em nota à imprensa que o crescimento do eleitorado reflete a confiança nas eleições democráticas e auditáveis do Brasil. “O elevado número de eleitoras e de eleitores confirma o que se tem demonstrado na história brasileira, especialmente desde a Constituição do Brasil de 1988 e nos últimos 28 anos em que se desenvolveu o sistema eletrônico de votação, que é o benefício de eleições democráticas livres, certas no tempo, auditáveis em seu processo, transparentes em sua realização, eficientes em seu resultado”, afirmou.
O primeiro turno das eleições ocorrerá no dia 6 de outubro. Caso nenhum candidato à prefeitura de municípios com mais de 200 mil eleitores atinja mais da metade dos votos válidos, será realizado um segundo turno em 27 de outubro.
Entre os municípios, Borá, no estado de São Paulo, terá o menor número de eleitores, com 1.094 pessoas aptas a votar. A cidade de São Paulo contará com o maior eleitorado, somando 9,3 milhões de eleitores, seguida pelo Rio de Janeiro, com 5 milhões.
Além da divulgação do eleitorado, o TSE anunciou os limites de gastos de campanha para os cargos de prefeito e vereador. Os valores foram definidos por município, com um mínimo de R$ 100 mil para prefeitos e R$ 10 mil para vereadores. Em Borá, por exemplo, os candidatos à prefeitura poderão gastar até R$ 159 mil, enquanto os candidatos a vereador terão um limite de R$ 15,9 mil. Já em São Paulo, os candidatos ao Executivo local podem gastar até R$ 67,2 milhões no primeiro turno e R$ 26,9 milhões no segundo turno. Os candidatos a vereador na capital paulista poderão gastar até R$ 4,7 milhões.
Os recursos para as campanhas virão do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), que disponibilizará R$ 4,9 bilhões para os partidos financiarem suas campanhas em todo o país.