Essa gestão, que se findará no final do ano, sairá com dívidas históricas, seja nas finanças, seja na negação de benefícios para o povo sobralense. Ao contrário de outras gestões que edificavam, essa se notabilizou pela incompetência e o marasmo, contribuindo negativamente com o encolhimento da economia local.

Não se pode negar o esforço do gestor em barrar o ritmo de crescimento sobralense. A fuga de empresas e a falta de interesse de investidores externos fizeram com que houvesse um desarranjo econômico, que vem se configurando no fechamento inédito de muitos pontos de negócios, boa parte deles no centro da cidade.

O Beco do Cotovelo entoa um canto de lamento, depois de haver perdido a sua condição de principal ponto de visitação e movimentação de pessoas na cidade. Hoje, quem passa pelo “coração de Sobral”, passa vexame ao ver que o local foi desprezado pelos predadores do progresso.

Sobral acumula perdas significativas em todas as áreas, no entanto, as de produção e comércio são as mais afetadas, desde o período de pandemia. A falta de investimentos desequilibra as receitas e daí a gestão se apega à elevação do IPTU, cobrança de taxas, multas de trânsito excessivas, dentre outras pérolas. Some-se à inabilidade da gestão com a indiferença dos vereadores de situação e o resultado não poderia ser diferente de fracasso.