O império que não dá mais certo

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Há por parte da política situacionista de Sobral uma nítida dificuldade quanto à escolha da figura do ou da vice. Essa problemática pode ser verificada em outros grupos políticos, e comprova a falta de competência ou excesso de ganância dos gestores do atual grupo que governa o município, em formar lideranças. 

Em todo o percurso desse modelo político prevaleceu o egoísmo e a preocupação de não deixar que ninguém mais crescesse além dos seus apadrinhados. Essa é a mais trágica atitude de um político, já que ele incorre no risco de perder o poder de fazer sucessores. Quem acompanha a política sobralense sabe a forma como foram tratados os que se aventuraram em lançar candidaturas sem a permissão dos imperadores.

Sobral tinha algumas famílias tradicionais na política, e que a partir de 1997 foram sendo isoladas e até banidas pelo poder máximo. Até então havia o direito das pessoas em se candidatarem sem sofrer retaliações como as que aconteceram com Sávio Pontes, Edilson Aragão, Professor Teodoro Soares e tantos outros que ousaram enfrentar a fúria ambiciosa do grupo que se apossou do poder.

É importante que se saiba que esse modelo ainda perdura e que o massacre aos que ousam continua acontecendo, só que de maneira menos ofensiva, já que o poder aos poucos vem perdendo forças e até implodindo devido aos erros cometidos e os exageros na criação de impostos, taxas e multas abusivas. Felizmente, agora o povo tem uma nova chance de mudar.

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