Justiça absolve perseguidora de Débora Falabella e determina tratamento psiquiátrico
A perseguidora, que sofre de esquizofrenia e teve sua identidade preservada
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) absolveu uma mulher acusada de perseguir a atriz Débora Falabella, encerrando temporariamente um caso que gerou grande repercussão. A perseguidora, que sofre de esquizofrenia e teve sua identidade preservada, foi considerada inimputável, ou seja, incapaz de compreender a ilegalidade de seus atos, e portanto, não será responsabilizada criminalmente. A decisão ainda cabe recurso.
De acordo com a sentença da juíza Juliana Trajano de Freitas Barão, da 1ª Vara Criminal da Barra Funda, divulgada pelo portal G1, a perseguidora não oferece risco à atriz, mas necessita de acompanhamento psiquiátrico. A magistrada determinou que a mulher seja submetida a tratamento em uma unidade ambulatorial pelo período mínimo de dois anos.
O caso teve início quando Débora Falabella denunciou a perseguição, que começou em 2013. A situação chegou ao ponto de a atriz precisar deixar sua residência para garantir a própria segurança, expondo o problema a amigos e familiares. Em março deste ano, a mulher foi internada em uma clínica psiquiátrica após ser detida pela Polícia Civil de Pernambuco em Recife.
A defesa da mulher, representada pelos advogados Diego Cerqueira e Ivana Carneiro, afirmou que a cliente foi absolvida sumariamente, com a juíza reconhecendo sua inimputabilidade. No entanto, as medidas protetivas que impedem a perseguidora de se aproximar da atriz permanecem em vigor de forma indeterminada.
O caso ainda pode seguir para novas instâncias caso a atriz ou seus representantes legais decidam recorrer da decisão. Enquanto isso, a mulher continuará sendo acompanhada por profissionais de saúde mental, conforme determinação judicial.