Hora do troco

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A impressão que se tem tudo isso é a de que a gestão implodiu

O momento porque passa Sobral – com tanta violência, perseguição, descaso e abuso de poder – é algo aterrorizante e, até certo ponto, indecifrável. A impressão que se tem tudo isso é a de que a gestão implodiu, o legislativo dormiu e o judiciário nem viu.

Tal cenário revela a falta de comunicação entre os poderes e o povo. A autocracia remete Sobral à era medieval, em que o rei impunha seu poder de apropriação dos bens e também da vida das pessoas. O governante que maltrata o povo é por si só condenado ao fracasso e o abandono. A população de Sobral esgotou todos os limites de paciência com esse modelo de gestão que não reconhece o valor da mão dupla e age de forma unilateral, ignorando o poder legítimo soberano dos cidadãos.

Tiraram a paz de Sobral, a influência das famílias, desrespeitam a sociedade, inviabilizaram comércios, indústrias, repudiam igrejas e questionam Deus. A que ponto chegamos, a que estágio de insanidade alcançamos, aonde foi que erramos além dos votos? Será que não passa da hora de Sobral dar um basta em toda essa comédia e recomeçar de um modo diferente?

O mal feito aos sobralenses, principalmente aos mais pobres, está sendo cobrado nas visitas que os candidatos da situação fazem às comunidades. A péssima recepção decifra o amargor da decepção de quem votou com esperança de melhorias e o que tem é impostos abusivos, taxas imorais, insegurança, desprezo, descaso e incompetência. A maior importância de uma eleição é ver que ela faz o vinho voltar à forma de água e o preguiçoso gostar de trabalho.

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