Não dá para repetir erros do passado

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Eleger líderes sem preparo significa colocar em risco o desenvolvimento das cidades

Com a aproximação das eleições municipais em outubro de 2024, o Brasil mais uma vez se prepara para exercer um de seus direitos mais fundamentais: o voto. Esse momento vai além da escolha de quem irá comandar as prefeituras e compor as Câmaras Municipais; é a oportunidade de reafirmar a democracia e fortalecer a cidadania. Entretanto, para que a democracia seja verdadeiramente fortalecida, o voto precisa ser consciente e informado.

A escolha dos futuros prefeitos e vereadores deve ser pautada pela análise minuciosa das propostas e, sobretudo, pela idoneidade dos candidatos. É imperativo que o eleitor esteja ciente de quem são aqueles que pleiteiam a responsabilidade de gerir os recursos públicos e legislar em nome da população. Não basta se impressionar por promessas vazias ou discursos populistas; é preciso verificar o histórico, a competência e o compromisso de cada candidato com a ética e a transparência.

Infelizmente, em muitas eleições, testemunhamos um fenômeno preocupante: o voto de protesto. Embora o descontentamento com a classe política seja compreensível, votar de maneira inconsequente, optando por candidatos completamente despreparados, pode resultar em sérios prejuízos à gestão pública. Eleger líderes sem preparo significa colocar em risco o desenvolvimento das cidades e comprometer a qualidade de vida dos cidadãos. Além disso, é importante lembrar que os vereadores, embora muitas vezes negligenciados na escolha dos eleitores, desempenham um papel crucial na fiscalização do Poder Executivo, isto quando não são subservientes e cúmplices dos desmandos.

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