População brasileira atinge 212,6 milhões em 2024
levantamento é essencial para cálculos do Fundo de Participação de Estados e Municípios e serve como referência para diversos indicadores socioeconômicos
O Brasil alcançou uma população estimada de 212,6 milhões de habitantes em 1º de julho de 2024, de acordo com o estudo “Estimativas da População 2024” divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este levantamento é essencial para cálculos do Fundo de Participação de Estados e Municípios e serve como referência para diversos indicadores socioeconômicos.
As grandes metrópoles continuam a concentrar uma parte significativa da população. São Paulo, com 11,9 milhões de habitantes, mantém-se como a cidade mais populosa, seguida pelo Rio de Janeiro (6,7 milhões) e Brasília (3 milhões). Além disso, 20,1% da população brasileira vive em 15 municípios com mais de 1 milhão de habitantes, sendo que 13 dessas cidades são capitais.
Guarulhos e Campinas são as únicas cidades não-capitais entre as mais populosas, com 1,3 milhão e 1,2 milhão de habitantes, respectivamente. No outro extremo, 26 municípios têm menos de 1.500 habitantes, com Serra da Saudade (MG) sendo o menos populoso, com apenas 854 residentes.
São Paulo é o estado mais populoso, abrigando 21,6% da população nacional, enquanto Rondônia, Tocantins, Acre, Amapá e Roraima são as unidades federativas com menos de 1% da população.
A concentração populacional nas grandes áreas urbanas reflete um processo histórico de urbanização e centralização econômica. Mesmo sem o crescimento acelerado de outras décadas, os maiores centros urbanos ainda possuem uma forte influência demográfica, sendo que 65,7 milhões de brasileiros vivem em apenas 48 municípios com mais de 500 mil habitantes.
O estudo foi baseado nas Projeções da População do Brasil e Unidades da Federação, Revisão 2024, e utilizou dados dos censos de 2010 e 2022, ajustados para refletir as mudanças populacionais até a data de referência. O gerente de Projeções e Estimativas Populacionais do IBGE, Marcio Minamiguchi, destacou que esses ajustes são essenciais para acompanhar o crescimento populacional e as mudanças nos limites geográficos municipais.